segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Há livros que nunca se vão esquecer
Acabei de o ler este fim de semana.
Um livro com muita imaginação, ternura, inocência...uma história comovente, na linguagem de uma criança de cinco anos.
"No mundo, reparo que as pessoas estão quase sempre enervadas e não têm tempo. Até a Avó diz isso muitas vezes, mas ela e o Avô Emprestado não têm empregos, por isso não sei como é que as pessoas com trabalhos conseguem trabalhar e também viver. No Quarto, eu e a Mamã tínhamos tempo para tudo. Se calhar o tempo espalha-se pelo mundo e fica muito fino como manteiga, espalha-se pelas estradas e pelas casas e pelos parques infantis e pelas lojas, por isso só existe uma pequena mancha de tempo em cada sítio e depois têm todos de se apressar para o próximo sítio.
Além disso, onde quer que veja crianças, os adultos quase nunca parecem gostar delas, nem sequer os pais. Dizem que as crianças são lindas e queridas, fazem com que a criança faça tudo de novo para tirarem uma fotografia, mas na verdade não querem brincar com elas, preferem beber café e falar com outros adultos. Por vezes, uma criança pequena está a chorar e a Mamã dela nem sequer ouve."
Etiquetas:
coisas que me emocionam,
coisas minhas
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
É tão verdade...
Vou ler!Já andava de olho nele, agora vai ser mesmo!
Beijinhos
Adorei o excerto, a ver se encontro o livro.
Tantas vezes que isso acontece!
Um alerta tão necessário.
Beijinhos
Não conheço este livro, mas fiquei curioso...
Sinto o mesmo, estou para aqui a fungar e com o nariz vermelho e ninguém me liga...
Querida Anna^, já tomei nota! Obrigada pela indicação. Gostei bastante deste trecho. :)
Enviar um comentário