Brincadeira ou humilhação? A questão surge quando se fala em praxes académicas. Os caloiros ouvidos pelo CM por todo o País não se queixam e até elogiam as virtudes integradoras da praxe. Mas, para um observador exterior, a tese de humilhação ganha pontos.
Um exemplo: o CM assistiu esta semana ao tribunal de praxe da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa. Durante duas horas, 150 caloiros foram colocados num círculo entre grades e sujeitados a várias ‘brincadeiras’.
Com o calor que estava, até agradeceram os balões de água e as mangueiradas que lhes atiraram. E, aparentemente, divertiram-se. Mas, na verdade, esta cena e outras, como fazer de cão têm muito de humilhante.
Luís Coelho, líder da associação de estudantes, desdramatiza e garante que "os abusos são punidos no código de praxe". Também Américo Santos, veterano da Universidade do Porto, diz que "a praxe é um ritual de iniciação e convívio". Como Paulo Cabido, veterano de Évora, para quem "rebolar no chão e fazer flexões é uma forma de integração".
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Para a maioria dos Pais,a praxe é um desassossego;e eu não sou excepção.
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