sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Memórias


Era do meu Pai...a máquina de escrever.
Antiga mas linda de morrer;tinha algo que me seduzia e me fazia passar todos os apontamentos para os testes e exames.Com a base em madeira,teclas redondas,fita a correr e aquele "tlim" sonoro no final de cada linha.Fascinava-me.E quantas das vezes me sentia uma Agatha Christie ou um Perry Mason ,a escrever sobre os casos que tinham em mãos,e entrava num mundo "do faz de conta",embalada pelo som das teclas.
Tenho pena de não a ter comigo.Deve andar algures por aí,nas mãos de quem certamente não lhe dará o mesmo valor.
Tenho pena!

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