quinta-feira, 18 de novembro de 2010
A tua pequena dor
quase nem sequer te doi
é só um ligeiro ardor
que nao mata
mas que mói.
É uma dor pequenina
quase como se não fosse
é como uma tangerina
tem um sumo agridoce.
De onde vem essa dor
se a causa não se vê
se não é por desamor
então é uma dor de quê.
Não exponhas essa dor
é preciosa e só tua
não a mostres tem pudor
é um lado oculto da lua.
Não é vicio nem costume
deve ser inquietação
nao há nada que a arrume
Dentro do teu coração.
Talver seja a dor de ser
só a sente quem a tem
ou será a dor de medo
a dor de ir mais além.
Certo é ser a dor de quem
não se dá por satisfeito
não a mates guarda bem
guardada no fundo do peito.
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